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Mostrando postagens de setembro, 2023

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM 01.10.2023

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  Hoje, com toda a Igreja, celebramos o XXVI Domingo do Tempo Comum, neste domingo a liturgia gira em volta do chamado, todos nós somos chamados a empenhar-se na construção de um mundo, onde o centro seja Deus, um mundo sonhado pelo criador, onde a justiça a paz o amor e a verdadeira felicidade tenham um lugar privilegiado em nosso coração. Como então nos empenhar para esta conquista e vivenciar o amor verdadeiro? Diante da proposta de Deus, temos a liberdade de seguir por duas vias: Dizer “sim” ao Senhor e colaborar com Ele, observando seus mandamentos, sendo depositário fiel de seu projeto salvifica e assumir a condição de catequista, levando a palavra de Deus onde estivermos, e acima de tudo sendo exemplo, na vivência desta palavra. Mas também podemos dizer “não”, escolhendo o caminho do egoísmo, do comodismo, da auto-suficiência, do isolamento, demitindo-nos do compromisso pedido por Deus, à conseqüência é a morte. A Palavra de Deus exorta-nos a um compromisso sério e coerente com

XXV Domingo do Tempo Comum

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  Hoje, com toda a Igreja, celebramos o XXV Domingo do Tempo Comum, a palavra nos ensina a ter atitudes iguais ou semelhantes à de Cristo, que veio para ser exemplo, e não tem limites para o perdão. No domingo passado, vimos que Jesus nos ensina, através da resposta dada a Pedro, que devemos perdoar sempre, o perdão nunca deve ser menor que a ofensa, mas, na medida certa “perdoar não sete vezes, mas setenta e sete”. A leitura de hoje nos chama a atenção para a inveja, um mal que rompe laços com os irmãos e com Deus. Como então agir para se alinhar à vontade de Deus?  Sua palavra e suas ações nos mostram sua lógica “o ser e não o ter”, os caminhos e pensamentos de Deus são diferentes dos caminhos e pensamentos dos homens e do mundo, “Is 55,8 Com efeito, meus pensamentos não são os vossos pensamentos, os vossos caminhos não são os meus caminhos, oráculo de Iahweh”. O mundo nos oferece tantas oportunidades para vivermos sua lógica: Poder sem serviço, ostentação, apego a coisas materiais,

XXIV Domingo do Tempo Comum

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Hoje, com toda a Igreja, celebramos o XXIV Domingo do Tempo Comum, neste domingo somos chamados a refletir sobre dois temas (Perdão e Misericórdia), que são recorrentes na catequese da Igreja. Deus é o mestre, Ele age na pessoa de Jesus Cristo para nos ensinar, Ele é nosso Pai, nos ama sem reserva, um amor desinteressado, sem medir, sem limites. Ele derrama sobre todos, de forma total e sem reserva, seu amor, sua misericórdia, seu perdão e sua justiça. Sua pedagogia é o exemplo, viver como Ele é acolher, perdoar, amar e ser capaz de sentir a dor do próximo. A segunda leitura Eclo (Bem Sirac) 27,33-29,9 nos traz uma grande catequese sobre o perdão, que deve ter sua gênese em nosso coração, Bem Sirac, nos mostra que o rancor, a raiva a vingança, não são sentimentos alinhados com a vida de um cristão. Estes sentimentos são maus que cavam um abismo enorme entre o homem e a verdadeira felicidade, que, por nossa natureza original, tanto buscamos. Este livro vem nos mostrar que é ilógico carr

XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUN

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  Hoje, com toda a Igreja, celebramos o XXIII domingo do tempo comum. Neste domingo a liturgia coloca em voga o mandamento do amor que deve ser observado, e vivenciado com fidelidade. É o amor que deve nos levar ao diálogo com os irmãos, sem fazer acepção, tratando a todos de forma igualitária. O amor imprime no nosso ser, a responsabilidade de cuidar de todos que nos rodeiam, tendo como exemplo Jesus, que nunca foi indiferente diante da ameaça à vida e à paz dos irmãos. A primeira leitura do livro de Ez 33 ,7-9, nos mostra que o profeta é guardião da palavra de Deus, tem a responsabilidade de observar as atitudes humanas e com fidelidade ao seu ministério, pelo qual foi constituído,  tendo como missão, propagar a verdade, advertindo ao homem sobre suas atitudes, que o afastam do projeto salvifico de Deus, sob pena de ser responsabilizado caso não cumpra o que determina o Senhor, através de suas leis e mandamentos. Esta é nossa missão profético. “Ez 33,9 “Por outra parte, se procurares

XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

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  O XXII Domingo do Tempo Comum, nos convida a trilhar pelo caminha da loucura da cruz, Paulo quando escreve aos Romanos em 1, 18 assim define a cruz; “Com efeito, a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus...” A primeira leitura Jr 20, 7-9 é um trecho das confissões do profeta, que no momento de amargura, tristeza e dor, encontra no exercício de seu ministério profético, o poder de Deus, que salva, que acolhe e que consola. O ministério profético, sobretudo, não é uma vocação à tranquilidade: é incômodo para quem fala e para quem ouve. O profeta desejava ardentemente sobtrair-se à ingrata tarefa, mas o chamado de Deus é forte, vibrante, sua palavra queima como um fogo abrasador, que não pode ser contida ou controlada. O chamado de Deus provoca uma luta internar, muitas vezes de desespero beirando a loucura, a única saída indicada pelo profeta é deixar-se seduzir por seu Senhor. Jr 20, 7 “Tu me seduzistes. Iahweh,