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Mostrando postagens de agosto, 2023

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

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  A palavra de Deus, deste domingo, sempre nos enriquece, sobretudo, quando nos encontramos com duas realidades, que nos colocam no caminho da Iniciação à Vida Cristã (IVC), “Igreja e Cristo”. São duas realidades que devemos vivenciar para fazer o encontro pessoal com Deus na pessoa de Jesus, nosso Senhor. A primeira leitura do livro de Isaias 22, 19-23 convida-nos à reflexão sobre a lógica e o sentido do poder. O poder, não revestido de serviço, trilha pelo caminho da tirania. O poder serviço, alinhado ao projeto de Deus, seja ele político ou religioso, deverá caminhar com solicitude, cuidado, bondade, compreensão, tolerância e misericórdia. A segunda leitura, Romanos 16, 13-20, é um belíssimo hino de louvor, que nos leva a caminhar pelos mistérios de Deus, reconhecendo e exaltando o designo salvador, muitas vezes, sem compreender, pois seus mistérios ultrapassam infinitamente a capacidade humana, mas podemos sentir seu poder, seu perdão, sua bondade e o seu ardente desejo de salvar a

VIGÉSIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM

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  Hoje, com toda a Igreja, celebramos a festa da Assunção dentro do XX Domingo do Tempo Comum. A festa da Assunção de Maria é um tesouro, que coloca-nos diante da necessidade de estar sempre na presença de Deus e, assim como Maria, devemos nos colocar como servos e servas para o serviço que nos conduzirá através da Iniciação à Vida Cristã (IVC). Esta festa em que celebramos a assunção também deve marcar em nosso coração que Maria é resgatada e levada ao céu, pelos méritos de Cristo seu divino Filho. A primeira leitura do livro de Ap 11,19a;12, 1.3-6.10ab, abre falando da Arca da Aliança, como vemos em Ap 11,19 ... 12,1 “Abriu-se então o templo de Deus, que está no céu, e a arca apareceu em seu templo ... Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher, vestida de sol, a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. Uma visão traduzida por um grande sinal, o sinal da proximidade de Deus da humanidade, o sinal de seu desejo ardente de  salvar a todos, um sinal que vence todas

DÉCIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A

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  Hoje, com toda a Igreja, celebramos o XIX Domingo do tempo Comum, neste domingo a liturgia nos ajuda a refletir sobre a revelação de um Deus que caminha ao nosso lodo e se revela como criador, que nos consola, nos acolhe e quer nos salvar. A primeira leitura do livro de 1 Reis, 19,9a.11-13a, convida-nos a refletir sobre a obra, a motivação e o amor que o criador tem por cada um de nós, fomos plasmado na sua vontade de uma criação perfeita, amorosa e simples, motivo pelo qual, em seu projeto salvifico, Ele sempre se revela dentro destas características, afastando definitivamente a pirotecnia que, na leitura, é representada pelo vento, pelo fogo e pela tempestade. A revelação de Deus vem no anonimato, na opção pelos pequeninos, no perdão na justiça e no amor, representada pelo murmúrio, uma leve brisa, como lemos em 1Rs 19,12-13 “... e depois do fogo o murmúrio de uma brisa suave. Quando Elias ouviu, cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se a entrada da gruta.” Esta suavidade, está al
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No exercício do silêncio, um ouvido atencioso é mais útil que uma boca bem fechada. Assim sendo, escolher a escuta pode ser tão exigente quanto decidir pelo calar.

FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR - Ano A

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  Hoje com toda a Igreja celebramos a festa da transfiguração, é Jesus que no monte Tabor (lugar de oração) revela-nos o projeto de salvação, antecipando a glorificação de seu corpo após a morte e ressureição. A Transfiguração do Senhor, é vivenciada todas as vezes que celebramos a Eucaristia, o pão e o vinhos transforma-se em corpo e sangue do Senhor, é a vitória da vida sobre a morte, isso nos dar a certeza de que Ele está no meio de nós, em corpo alma e divindade sob o véu do Santíssimo Sacramento do Altar, motivo pelo qual após a elevação do cálice aclamamos na III Oração Eucarística : “Anunciamos Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressureição. Vinde, Senhor Jesus”. A primeira leitura retirada do livro de Daniel 7, 9-10.13-14, revela-nos o sofrimento do povo diante dos poderes tirânicos (representado pelas feras), más mostra-nos também, que nossa confiança em Deus deve ser revitalizada com sua presença, no qual confirmamos quando na Santa Missa aclamamos “Ele está no