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Mostrando postagens de junho, 2023

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (1993-2023)

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Celebrar trinta anos de instalação canônica de nossa paróquia é reconhecer a presença do Cristo Ressuscitado em nosso meio, caminhando conosco, nos ensinando, nos tornando cada vez mais dispostos a segui-lo e amá-lo. São trinta anos de História, trinta anos de compromisso com a evangelização, aos cuidados da boa Mãe, que nos apresenta seu filho – o Perpétuo Socorro de nossas vidas. Lembramos com carinho de quem já passou e deixou suas pegadas na nossa História. Bispos, padres, diáconos, religiosos(as), leigos(as) semearam bons frutos e permitiram que tivéssemos o que colher no momento presente. Nossa paróquia foi construída por mãos de pessoas que não mediram esforços em prol do bem comum, não se pouparam em dar o melhor de si para a construção do Reino, não se inibiram ao oferecer do pouco que tinham para a edificação de nossas comunidades. Somos uma paróquia de mãos simples, trabalhadoras e orantes! Paróquia de um povo que não desiste fácil, que sempre está na luta, que caí, erra,

Aniversário da Paróquia

No trigésimo aniversário da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro (Mafrense) indico para reflexão a seguinte passagem: “ Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no monte” – Mt 5,14. Celebrar a data da instalação Canônica de uma paróquia é ter a certeza da presença de Cristo: “nossa Páscoa” presente com seu povo junto das Comunidades Eclesiais, principalmente, em tempos de crises provocadas por doenças, pandemias, exclusão social, fome e outros males que afastam a criatura do criador. A Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, situada no bairro Mafrense, em Teresina, alegra-se ao celebrar a vida pastoral em suas comunidades: São Sebastião (Nova Brasília); São Miguel Arcanjo (Alto Alegre); Sagrada Família (Itaperu), suas pastorais, movimentos eclesiais e todas as forças viva da Igreja. É motivo para louvar, agradecer por tantos gestos de carinho e ternura pela infinita bondade de Deus, aquele que pede de cada paroquiano, ter um coração manso e humilde, se

DÉCIMO SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM – A

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  A liturgia deste domingo nos coloca diante de atitudes e posicionamentos dos profetas e sobretudo de Jesus, que deve servir para orientar as nossas ações, vislumbrando trilhar pelo caminho da Iniciação a Vida Cristã, principal orientação da Igreja que deve proporcionar o encontro pessoal com Deus na Pessoa de Jesus cristo nosso Senhor e Salvador: Está em voga neste domingo as atitudes: Perseverança, Fé, amor verdadeiro, com o enfrentamento de perseguições. Me valo aqui do Pe. Fábio Evaristo (revista Deus Conosco) para adentrar no mistério revelado deste décimo segundo domingo do tempo comum: “A fidelidade do projeto de Deus está sempre acompanhada de perseguições” A primeira leitura tirada de Jr 20,10-13, é carregada de simbolismo, vemos aqui um desabafo do profeta, em meio a tanta dor e sofrimento, com um aparente fracasso, é abandonado até pelos amigos próximos. Quantas vezes vivemos a situação de Jeremias, onde bate em nossa porta a desilusão, amargura, incompreensão, o abandono,
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Antes de promover o encontro com os outros, o silêncio nos leva para dentro de nós mesmos e aquieta as exigências do nosso coração.   

DÉCIMO PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM – A

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  Com toda a Igreja hoje celebramos o décimo primeiro domingo do tempo comum. Neste domingo a liturgia nos mostra a presença efetiva e contínua de Deus, e sua intervenção na história através daqueles que Ele chama e envia para ser sinal vivo do seu amor e testemunha de sua bondade. Peço que façam uma leitura orante dos trechos de hoje. A primeira leitura Êx 19,2-6a, apresenta-nos o Deus da “aliança”, um Deus que liberta um povo, e o conduz pelo deserto, com todo o cuidada de Pai, (Êx 19,4 – “Vós mesmos vistes o que fiz ao Egito, como vos carreguei sobre asas de águia e vos fiz chegar até mim”) com o propósito de confiar-lhe uma missão sacerdotal: Israel deve ser um Povo reservado para o serviço de Deus, isto é ser sinal da presença salvífica de Deus: (Êx 19, 6ª “E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”).  A segunda leitura Rm 5, 6-11, nos mostra o amor de Deus pela comunidade dos discípulos. Sua missão como colunas que sustentam a igreja, é dar testemunho de um

DÉCIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM

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  Misericórdia, e não sacrifício.  Celebramos com toda a igreja o décimo domingo do tempo comum, a liturgia de hoje nos leva a refletir sobre a misericórdia de Deus, que na pessoa de Jesus, mostra sua inclinação ao perdão, a todos que se arrependem e procuram serem iniciados na vida Cristã. A primeira leitura tirada do livro de Oséias, 6, 3-6, nos chama a conhecer, seguir e amar Jesus com toda a liberdade de um iniciado no seguimento do Caminho, Jesus Cristo nosso Senhor. Oséias também nos mostra que os rituais externos, que não tenham sinais de amor comprometido com a ação misericordiosa de Deus, não deve nos atrair, pois não favorece a unidade com Deus, como lemos no livro de Os 6,6 “Porque é amor que eu quero e não sacrifício, conhecimento de Deus mais do que holocausto”. Assim a liturgia “Deus Conosco de julho de 2023”, fala da misericórdia em relação a comunhão: “A misericórdia em favor dos irmãos é a manifestação mais concreta da nossa comunhão com Deus”. A misericórdia é a resp

DOMINGO DA TRINDADE ANO A – 2023

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 Inicio nossa reflexão de hoje inspirado no site dos Dehonianos, (https://www.dehonianos.org/portal/solenidade-da-santissima-trindade-ano-a0/ ) que define a solenidade da trindade da seguinte forma: “A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.” A primeira leitura tirada do livro do Ex 34,4b-6.8-9 refletimos o encontro de Moisés com Deus (primeira pessoa da trindade santa), um encontro que o amor sobressai-se, tendo como caminho o perdão, a misericórdia e a bondade de Deus, marcada pela fidelidade, que tem como missão a salvação. Moisés sobe até o Sinai e Deus desce até Moisés, um encontro de amor de adoração e súplica, por um povo desobediente e sem compromisso, más que deverá continuar como alvo deste amor salvifico de Deus, como escreve o autor de Êxod