17 º Domingo do Tempo Comum “Ano C”



Hoje com toda a igreja celebramos o décimo sétimo domingo do tempo comum, e se pudermos resumir toda a liturgia de hoje resumiríamos em três:  Insistência, perseverança e oração. 

Na primeira leitura tirada do livro de Gênese, 18, 20-32 já podemos observar a insistência de Abrão ao pedir que Gomorra não fosse exterminada, ele persevera neste pedido até os últimos recurso, tudo isso no respeito no amor e na oração. Neste texto nós observamos transparecer a misericórdia de Deus, a vontade de salvar a todos, porém sua misericórdia não age separada da Justiça. É preciso que façamos nossa parte pois Deus sempre faz a parte dele. 

A segunda leitura Paulo exalta os Colossenses, que Deus sempre cumpre o que promete fazendo assim a totalidade de sua parte, nos salva através de sua doação na Cruz, tudo isso em benefício do cancelamento de nossos culpas, nós que estávamos mortos por causa da potência do pecado, da potência da escravidão e da potência da morte e sobre a potência da lei. 

No Evangelho segundo Lucas cap. 11, 1-13 vimos a necessidade dos discípulos de uma oração que caracterize a relação deles com Jesus Cristo seu mestre é nosso. 

Jesus em sua pedagogia nos ensina através da oração que os cristãos não são somente amigos más filhos, por isso a oração inicia-se chamando Deus de “Pai” é uma nova relação estabelecida por Jesus. 

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que a oração do Pai Nosso no Evangelho de Lucas consta de cinco elementos. Eles traduzem para nós o que é rezar, os dois primeiros provocam a abertura para o Pai; os três últimos conduzem a relação entre as pessoas. 

Santificado seja o teu o teu nome: Mais que um pedido, essa expressão revela o compromisso de quem entrou em comunhão com Deus. Encontrando aqui duas coisas importante: A santidade e o nome de Deus. 

Venha teu reino: Esta expressão nos fala de nosso compromisso com o Pai e o reino de Deus seu projeto. Pedir que este reino venha, significa para nós cristãos, alinhar-se a Deus na construção de um mundo novo, onde o homem seja renovado em Cristo. 

Dá-nos a cada dia o pão que precisamos: Pedir o pão que precisamos é portanto, assumir a partilha como forma de realização do reino de Deus e sua justiça. 

Perdoa-nos nossos pecados, pois nós perdoamos a todos que nos devem: Não abrir-se ao perdão, é tornar mentirosa toda oração que Jesus nos ensinou, pois o perdão é a base do amor. 

E não nos deixeis cair em tentação: A sociedade em que vivemos gravitacional em torna do ter, do poder, da ambição, do prestigio e da idolatria, são tentações vivida por Jesus, mas vencidas com oração jejum e sacrifício. Para estas tentações as resposta devem ser: Partilha, serviço, igualdade e disponibilidade, construindo uma nova história. 

A oração do Pai nosso também deve nos levar a perseverança não se deixando abater pelos desafios da vida, Jesus venceu todos e dedicou esta vitória a nossa salvação, não tenhamos medo de depositar nossa confiança em suas mãos que quer nos alcançar com o perdão e o amor.


Diácono Artur Pereira

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