A oração como elemento essencial nos exercícios quaresmais



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A liturgia que abre o Tempo da Quaresma orienta para proclamar o Evangelho em que Nosso Senhor fala da esmola, da oração e do jejum como condutores para um caminho de conversão. Podemos dizer ainda que a Quaresma é um caminho bíblico, pastoral, litúrgico e existencial pessoal para cada cristão e para a comunidade cristã em geral, que começa com as cinzas e conclui com a noite da luz e do fogo, a noite santa da Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo.
Portanto, vale neste momento refletir sobre os rumos da espiritualidade vivenciada diariamente até a Páscoa do Senhor, ou seja, a vida nova que Ele anuncia  e, consequentemente,  os exercícios quaresmais de conversão.
Padre Fábio Fernandes afirma que oração é a expressão máxima de nossa fé. Segundo ele, não podemos pensar nela como algo que parte somente de nós, pois, quando o homem se põe em oração, a iniciativa é de Deus, que atingiu, com a Sua graça, o coração desse homem. “Toda a nossa vida deveria ser uma oração, ou seja, uma comunicação com o divino em nós” sugere ele.
Ainda de acordo com o sacerdote a palavra oração, numa frase muita conhecida de Santa Teresinha “significa um impulso do coração, um simples olhar lançado ao céu e um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria”. E isso significa também conversar com Deus, seja na alegria; nas fragilidades ou em momentos de angústia.
Mas e quando devemos orar? Só em tempo de preparação, porque estamos vivenciando a quaresma? Para o padre Fábio,  a oração é quem sustenta nossa alma, já que somos frágeis, “afinal fomos tocados pela infâmia do pecado original. Jesus diz no Evangelho de Mateus: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (26:41).
Em todo o tempo as tentações existem e vem para nos tirar do foco  do nosso encontro pessoal com Jesus que é o mestre em oração, reforça o padre. “Ele quer nos ensinar a orar e  para orar; para entrar em comunhão com o Pai  é necessário orar no espirito, assim diz São Paulo. E se a minha vida cresce em oração pessoal, ela me leva a oração comunitária. Afinal, eu não posso orar isoladamente. E digo mais, essa oração nos leva para a Igreja de Jesus. A comunidade que de quem tem fé. Quando eu oro, entro numa fase de maturidade e a minha vida se torna oração. Em decorrência dessa vivência, vem a prática e junto com ela a experiência da escola da caridade e do jejum que fortalece o espirito, elementos essenciais para um tempo de preparação”, reforça.
Portanto, para o padre há uma certeza que deve ser compartilhada com os irmãos fiéis neste período quaresmal. “A  maior oração da Igreja é a Eucaristia. Só assim nos sentimos membros da Igreja de Jesus e prosseguimos na caminhada de Cristo. Celebrar a Eucaristia no tempo da quaresma significa percorrer com Cristo o itinerário da provação que cabe à Igreja e a todos os homens; é assumir mais decididamente a obediência filial ao Pai, e o dom de servir aos irmãos que constituem o sacrifício espiritual. Assim, estaremos de fato, renovando os compromissos do nosso batismo, na noite pascal, e poderemos passar para a vida nova de Jesus, Senhor ressuscitado para a glória do Pai na unidade do Espírito”, finaliza.
Fonte: arquidiocesedeteresina.org.br

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