Estudante da UFPI apresenta análise crítica contra pichação

Estudante do curso de jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI) apresentou nesta ultima segunda-feira (13) um trabalho com base em análise crítica sobre a pichação e grafismo. O trabalho foi baseado em dois prédios tombados pelo patrimônio histórico de Teresina.
Foto: Capela Nossa Senhora do Amparo, no bairro Poti Velho, foi pichada duas
vezes em menos de um ano.
Segundo Wellington Bandeira, acadêmico do primeiro período, o objetivo do trabalho foi dar a oportunidade dos estudantes de universidade a visualizar de forma crítica a transformação paisagista da Capital Teresina, com base na pichação e grafismo. “Em março deste ano, a Capela de Nossa Senhora do Amparo, no bairro Poti Velho, um dos templos mais antigos de Teresina, e tombado pelo patrimônio histórico da cidade, sofreu pela segunda vez, atos ilícitos de pichação" explica o estudante.

Além da pichação, o trabalho também deu ênfase na arte de rua caracterizada pelo grafismo. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, arte urbana em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

Foto: Prática do grafite no muro da Unidade Escolar Firmina Sobreira. Outro 
prédio tombado pelo patrimônio histórico de Teresina no bairro Poti Velho.

“Existe uma grande diferença entre grafite e pichação. A diferença é que grafite é considerado uma arte de rua como podemos observar no muro na escola, o artista retrata a cultura e a tradição da origem da Capital Teresina, no bairro Poti Velho, através da atividade pesqueira e ceramista. Enquanto a pichação não é considerada uma arte, e sim uma atitude de vandalismo, prova disso é a foto da capela. A prática de pichar pode levar uma pessoa á cadeia durante muito tempo. A mais recente arma contra a ação dos pichadores é o artigo 65 da lei dos crimes ambientais, número 9.605/98, existente desde 1998 e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia e pagamento de multa”, conclui o estudante.





Por Juliana Fernandes

PASCOM- PNSPS

Comentários

POSTAGENS MAIS VISTAS

Solenidade de Pentecostes

Dizimistas Aniversariantes do Mês de Fevereiro

“Essa é a minha missão". Disse Padre Frei Clemilson em sua missa de envio para Palmeirais