SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA E DA DIVINA MISERICÓRDIA


Leituras a serem refletidas:

1ª Leitura: At 4 32-35

2ª Leitura: 1Jo 5,1-6

Evangelho: Jo 20,19-31

Hoje, com toda a Igreja, celebramos o II Domingo Pascal, o Domingo da Divina Misericórdia, que expressa o poder salvífico de Deus na pessoa de Jesus Cristo, que “morreu e ressuscitou” para salvar toda humanidade, motivo pelo qual cantamos,  louvamos, porque em Cristo somos novas criaturas. 

Lucas apresenta na comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas de diversas camadas sociais, sem preconceito, sem distinção, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma. É uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dons, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado, como encontramos em Atos dos Apóstolos (4, 34-35).

A Segunda Leitura mostra-nos que Jesus venceu o mundo, entregou-nos a vitória para que tenhamos vida e vida em abundância, mas é preciso que façamos adesão a seus mandamentos traduzidos na grande novidade que ele nos trouxe, o mandamento do amor.

 “... que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei” (Jo 13,34)

O Evangelho que refletimos neste segundo domingo do Tempo Pascal, confirma que “Jesus vive” e que está no meio de nós. Ele nos é apresentado por João como o centro da comunidade cristã, é em sua volta que a comunidade deve se reunir, para receber as graças que flui de seu corpo glorioso.

A experiência vivida por Santa Faustina, reconhecida e valorizada por São João Paulo II, com uma base bíblica muito significativa, porque se trata do próprio Jesus que apareceu no dia da ressurreição como vimos no Evangelho, levando algumas realidades que continua a acompanhar a Igreja:

  • “A paz!”, O dom do Espírito Santo dado por Jesus através do Ruah (o sopro de Deus) “Recebei o Espírito Santo”.
  • O perdão!  Enquanto houver pecado acompanhará a Igreja no sacramento da penitência, que exprime a mais pura e verdadeira misericórdia de Deus no mais alto grau, transmitida à Igreja através dos apóstolos: “... Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23). 
  • A partir da incredulidade de Tomé e sua profissão inédita de fé, que reconhece e proclama Jesus Cristo como Deus “... Meu Senhor e Meu Deus” somos agraciados com a felicidade da confirmação de uma bem aventurança “Felizes os que não viram e creram” (Jo 20,29).

Que possamos aprender com Tomé a reconhecer Jesus como Deus e Senhor. Eterno Pai, eu vos ofereço o corpo e sangue, a alma e a divindade de vosso diletíssimo filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e os do mundo inteiro. 

Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

Diácono Artur Carlos Pereira

Referência:

Bíblia tradução Bíblia de Jerusalém

https://www.youtube.com/watch?v=YrC-J-oU_kA

https://www.dehonianos.org

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