IV Domingo da Páscoa: O bom pastor
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Este quinto domingo do Tempo Pascal, (25), com toda a Igreja celebramos o dia do Bom Pastor. A liturgia nos propõe a partilhar
na primeira leitura, Atos dos Apóstolos (4,8-12), o Salmo 117, a segunda
retirada da Primeira Carta de São João (3,1-2), e o Evangelho de João (10,
11-18).
O túmulo está vazio, Cristo ressuscitou, aleluia! Hoje temo como tema central o Bom Pastor,
aquele que dá sua vida pelas suas ovelhas, que ama gratuitamente e que é modelo
de um amor desinteressado, amor este que nos coloca no caminho que tem como
chegada o paraíso de onde nunca deveríamos ter saído.
Na primeira, Pedro fala aos anciãos cheio do Espírito
Santo e já coloca Jesus como centro de nossa salvação “Pois não há, debaixo
do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devemos ser salvos”, (At 4,
12). Pedro nos chama a ser evangelizadores e propagadores da verdade e da
justiça, nos tornando assim colaboradores direto para edificação do reino de Deus
que deverá ser anunciado a toda criatura com nosso exemplo obediência; motivo
pelo qual ele chama a atenção dos anciãos que os pede explicação sobre a cura
do paralítico, desta forma: “[...] julgai se é justo, aos olhos de Deus,
obedecer mais a vós do que a Deus. Pois não podemos, nós, deixar de falar das
coisas que vimos e ouvimos” (At 4,19). Esta é uma catequese
também direcionada a toda Igreja Universal.
Eu transcrevo aqui a reflexão assinado pelos padres
Joaquim Garrido, Manuel Barbosa e José Ornelas Carvalho em que refletem muito
bem nossa missão no site Dheonianos. “Através do exemplo de
Pedro, Lucas sugere que o testemunho dos discípulos deve ser desassombrado,
mesmo em condições hostis e adversas. A preocupação dos discípulos não deve ser
apresentar um testemunho politicamente correcto, que não incomode os poderes
instituídos e não traga perseguições à comunidade do Reino; mas deve ser um
discurso corajoso e coerente, que tem como preocupação fundamental apresentar
com fidelidade a proposta de salvação que Jesus veio fazer.”
Na segunda leitura somos tratados como filhos,
fundamentado no grande amor de Deus para com os homens, ser filhos e filhas de
Deus implica estar em comunhão com Deus e vivenciar esta comunhão
comprometendo-se com seus ensinamentos e sendo reflexo da luz para toda a
comunidade.
O Evangelho inicia com a seguinte afirmação de
Jesus: “Eu sou o bom Pastor” (Jo 10, 11). O adjetivo “bom”, neste
contexto, devemos entender no sentido de “modelo”, “ideal”, ou seja, “Eu Sou o
modelo ideal”. Mais à frente o evangelho explica que o Bom Pastor dá sua vida
pelas suas ovelhas, não os deixa desprotegidas, estará sempre presente em todos
os momentos, ao contrário dos mercenários (lobos) que tem pensamento e atitudes
egoístas, não pensam nas ovelhas, não protegem, abandonam e não têm nem um tipo
de compromisso com o bem estar do rebanho, causando sofrimento. “O bom
pastor dá sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem
não pertence as ovelhas, vê o lobo aproximar-se, abandona as ovelhas e fogem, e
o lobo as arrebata e dispersa porque ele é mercenário e não se importa com as
ovelhas.” (Jo 10, 12-13).
Peçamos ao Senhor que nos ilumine e nos dê
ouvidos para ouvir o chamado do Bom Pastor, e coragem para termos a atitude de
verdadeiros pastores, espelhado nas atitudes de Jesus Cristo o verdadeiro
pastor.
Referências:
Bíblica: Tradução Jerusalém
www.dehonianos.org/portal/04o-domingo-da-pascoa-ano-b0/
Diácono Artur Pereira
Pascom/P.N.S Perpétuo Socorro
Arquidiocese de Teresina
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