SEXTO DOMINGO TEMPO PASCAL - ANO A – 2023

 


Jo 14,20 “Eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós”

A Igreja neste sexto domingo do tempo Pascal nos convida a comtemplar, o Pai no Espirito da verdade, na observação dos mandamentos e na realização da promessa. O Envio do Espirito Santo de Deus que trará toda a verdade, e nos guiará pelo caminho que nos levará ao encontro pessoal com Deus, na pessoa de Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvado. A liturgia, nos prepara para a grande festa que se aproxima, “Pentecoste”.

A redação da revista Deus Conosco de maio, 2023, inicia sua reflexão com um chamado: “Devemos sempre levar em conta e jamais abandonar o amor infinito de Deus por nós, tão vivo e tão presente, que nos foi manifestado pelo Cristo, o filho de Deus.

Só isso nos bastaria para a reflexão deste domingo, más iremos buscar mais elementos nas leituras apresentada para nossa reflexão.

A primeira leitura tirada do livro dos Atos dos Apóstolos 8,5-8.14-17, Lucas escreve sobre a grande diáspora a partir da morte de Estevão (um dos sete escolhido, e ordenado Diácono), Felipe (outro Diácono) convicto de sua missão, e vendo uma oportunidade de levar a palavra de Deus ao povo da Samaria, não perde tempo e anuncia Jesus Cristo como único salvador, cumprindo a missão de um verdadeiro evangelizador, o Pe. José Bortolini ajuda-nos a entender as principais características, de um verdadeiro missionário quando escreve: “A missão do evangelizador é prolongamento do que Jesus disse e fez, consta de anúncio e fatos (v5, foi assim que Felipe ... proclamava Cristo) e realizava milagres (v6 as multidões atendiam unânimes ao que Felipe dizia, pois ouviam falar dos sinais que operava ou viam-nos pessoalmente) as duas atividades estão unidas entre se. Anunciar o Cristo é já mostra-lo presente na ação concreta.

A segunda leitura tirada da carta de 1Pd 3,15-18, nos fala de resiliência, o bem deve ser praticado, até em meio ao sofrimento, pois a busca da santidade deve ser feita com o amor voltado para Deus, com boa consciência, respeito e mansidão, o sofrimento é finito diante da eternidade da alegria, pois sabemos em quem depositamos nossa fé.

O Evangelho tirado do livro de Jo 14, 15-21, faz parte o discurso de despedida de Jesus, é o testamento que Jesus, antes de partir, deixa à sua comunidade, os discípulos ficam abalados diante deste fato, a partida do mestre causa muitas dúvidas, como eles iriam viver sem seus ensinamentos? Muitos se decepcionaram, como por exemplo os discípulos de Emaús, más são consolados com a presença perene de Jesus no amor e na promessa.

No Amor, Ele nos deixa o segreda da felicidade, a regra de ouro para que possamos nos encontrar em Jesus, morrendo Jesus a dentro, a grande novidade, para explicar este grande amor façamos memória, o que Ele nos fala em Jo 13,34 “Dou-vos um mandamento novo: que vos amei uns aos outros como eu vos amei, ...” É na vivencia deste amor incondicional que nos alinhamos aos ensinamentos de Jesus e tornamo-nos, verdadeiros discípulos e evangelizadores, agindo como Ele nos ensinou na liberdade, que é condição imperativa para segui-lo, como escreve Jo 14,21 “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama; e quem me ama será amado pelo Pai. Eu o amarei e me manifestarei a ele”

Na promessa, Jesus nos fala do Espirito Santo (terceira pessoa da trindade), que se fará presente em toda a vida da comunidade, defendendo a liberdade, a vida, e a justiça, como fez, faz e fará Jesus por toda a eternidade, Ele que é o caminho que nos leva a vida.

A promessa do Pai é o Filho, a promessa do Filho, é o Espirito Santo, que juntos formam a trindade santa, três pessoas em uma, formando uma comunhão perfeita, tendo como ação: criar, salvar e santificar a todos que se alinham com sua missão de resgatar o homem da força do pecada, conduzindo a todos a terra prometida onde corre leite e mel, ou seja a presença de Deus. João com seu poder de síntese escreve o que Jesus nos fala na liturgia de Hoje Jo 14 18.20 “Não vos deixareis órfãos. Eu virei a vós ... Nesse dia compreendereis que estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós”

E para concluir quero aqui agradecer a Deus na pessoa de Jesus que aos pés da cruz, nos deu Maria como Mãe Jo. 19,25 “Jesus então, vendo sua mãe, e perto dela, o discípulo a quem amava, disse a sua mãe: Mulher eis o teu filho! Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe! E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa.” Na pessoa de Maria saúdo todas as mães, elas, que dedicaram um vida de amor e cuidado com os filhos. Filhos cuidem de suas mães, amem, nunca o abandonem. Mãe é a flor mais bonita do nosso jardim, e quando elas são retiradas, acreditem, continuam a olhar por seus filhinhos, portando oremos por todas as mães que já não estão com seus filhos.

Diácono Artur Pereira

. Fontes:

Bíblia tradução Jerusalém

Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Pe José Bortolini

Deus Conosco dia a dia, maio de 2023 Ano A


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