Reflexão do 23º Domingo do tempo comum - Ano C
Entramos no mês de setembro, no qual celebramos o mês da bíblia, que tem como tema de estudo o livro de Josué resumido pelo versículo 15 do capitulo 24 “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” que resume nossa fé e a busca pela salvação.
Neste primeiro domingo do mês da bíblia, vigésimo terceiro do tempo comum a Igreja nos convida a refletir, vivenciar a confiança, a perseverança e a fé em Jesus Cristo nosso Senhor que veio com a missão de salvar a todos.
A primeira leitura tirado do livro da sabedoria cap. 9,13-18. Este livro é de carácter sapiencial (isto é, cujo objetivo é transmitir a “sabedoria”, identificada com a arte do bem viver, de ter êxito e de ser feliz). O trecho que ora refletimos inicia-se fazendo alguns questionamentos:
- Qual o homem que pode conhecer os desígnios de Deus?
- Ou quem pode imaginar o designo do Senhor?
Estes questionamentos nos remete a conclusão que nossa cabeça, nossa inteligência não cabe o entendimento de Deus, nós somos muito pequenos para a grandeza do Senhor, só a sabedoria que nasce do coração de Deus vai permitir ao homem discernir o que agrada a Deus e ter sabedoria para fazer escolhas inteligentes que nos levará a verdadeira felicidade.
A segunda leitura tirado do livro da carta de Paulo a Filêmon, 9b-10.12-17, não poderia passar despercebido neste domingo, porque em seu centro está o amor e a liberdade, para entender o real sentido desta carta se faz necessário olhar os fatos.
- Paulo está preso
- Tem como companheiro de cela Onésimo, um escravo fugitivo de seu Senhor Filêmon.
- Onésimo o escravo se converte, tornando-se íntimo de Paulo que o trata como um filho. A carta levado a Filêmon por seu escravo é um pedido de misericórdia, perdão e liberdade para aquele escravo fugitivo, Paulo exorta a Filêmon que receba Onésimo não como escravo más como irmão que somos independentemente da cor da raça e da posição social, o que importa é o amor centralizado em Jesus o único caminho que leva a vida.
O Evangelho tirado do livro de Lucas 14,25-33, faz parte da grande viagem de Jesus a Jerusalém onde ele faz uma grande catequese até a consumação de sua missão, onde ele se entrega com toda liberdade que lhe é peculiar a morte de cruz para nos resgatar do pecado e da morte.
Neste caminho Jesus oferece uma catequese que tem como base a perseverança a constância e a confiança (fé), e dentro desta catequese ele nos faz algumas exigências como condição de ser verdadeiro discípulo.
Dentro do quadro de exigências que Jesus apresenta aos discípulos, sobressai a exigência de preferir Jesus à própria família. Isso não significa, evidentemente, que devamos rejeitar os laços que nos unem àqueles que amamos… No entanto, significa que os laços afetivos, por mais sagrados que sejam, não devem afastar-nos dos valores do “Reino”. Isso nos leva dentro muitas as seguinte reflexões.
As pessoas têm mais importância para mim do que o “Reino”?
Já me aconteceu renunciar aos valores do “Reino” por causa de alguém?
Outra exigência que Jesus faz aos discípulos é a renúncia à própria vida e o tomar a cruz do amor, do serviço, do dom da vida.
O que é mais importante para mim?
os meus interesses, os meus valores egoístas, ou o serviço dos irmãos e o dom da vida?
Uma terceira exigência de Jesus pede aos candidatos a discípulos a renúncia aos bens.
Os bens, a procura da riqueza são, para mim, uma prioridade fundamental?
O que é mais importante: a partilha, a solidariedade, a fraternidade, o amor aos outros, ou o ter mais, o juntar mais?
Com estas exigências vemos que Jesus não está preocupado em arrastar multidões a qualquer custo, Ele é Deus que veio ao nosso encontro com um proposta de salvação de vida plena e com o objetivo de salvar a todos (Ele não quer perder bem um dos seus pequeninos), no entanto esta proposta implica em uma adesão séria, exigente e radical.
Que possamos ter presente que devemos ser sacramento para o outro, rezando uns pelos outros sendo assim sal da terra e luz do mundo.
Muito importante essa mensagem
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